Existem diversos tipos de diabetes, cada um com suas particularidades e características distintas.

Compreender as diferenças entre eles é crucial para um diagnóstico precoce e um tratamento adequado, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos pacientes e reduzindo o risco de complicações a longo prazo.

Com o tempo, a diabetes provoca lesões nos vasos sanguíneos e nervos, provocando uma variedade de sintomas incómodos e incapacitantes, como dificuldade em ver nitidamente, formigamento e dormência nas mãos e pés.

Há também um aumento do risco de ataque cardíaco ou Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Ainda que muito semelhantes, nem todos os tipos de diabetes têm as mesmas causas ou carecem do mesmo tipo de tratamentos.

Neste artigo, abordaremos os principais tipos de diabetes. Faremos uma análise detalhada de cada variante da doença, desde a mais comum, a Diabetes Tipo 2, até às formas menos frequentes, como a Diabetes Gestacional e a Diabetes Tipo 1.

O que é a Diabetes?

A diabetes é uma doença que faz com que o corpo não produza insulina suficiente ou nenhuma insulina, não usa adequadamente a insulina que é produzida ou exibe uma combinação de ambas.

Quando qualquer uma dessas coisas acontece, o corpo não consegue obter o açúcar do sangue para as células e, como referimos acima, isso leva a níveis elevados de açúcar no sangue (glicemia).

A glicose, a forma de açúcar encontrada no sangue, é uma das principais fontes de energia do corpo humano. A falta de insulina ou resistência à insulina faz com que o açúcar se acumule no sangue e isso pode levar a muitos problemas de saúde.

Quão Comum é a Diabetes?

Portugal é um dos dois países da UE com maior prevalência de diabetes em adultos entre os 20 e os 79 anos.

Segundo um relatório da OCDE de 2019, cerca de 9,8% da população portuguesa está diagnosticada com diabetes.

Mas afinal existem quantos tipos de diabetes?

Quantos Tipos de Diabetes Existem?

Os três principais tipos de diabetes são:

• Diabetes tipo 1;
• Diabetes tipo 2;
• Diabetes gestacional.

Qual é o Tipo de Diabetes mais Grave?

Por norma, a diabetes Tipo 1 é considerado o tipo mais grave de diabetes.

Esta forma da doença é caracterizada pela destruição das células produtoras de insulina no pâncreas pelo próprio sistema imunitário, resultando na deficiência absoluta de insulina.

Sem insulina suficiente, as células do corpo não podem utilizar a glicose como fonte de energia e a glicose acumula-se na corrente sanguínea, causando níveis elevados de açúcar no sangue (hiperglicemia).

Isto pode levar a complicações graves, como danos nos vasos sanguíneos, nervos, rins, olhos e outros órgãos.

A diabetes Tipo 1 desenvolve-se na infância ou adolescência, mas pode ocorrer em qualquer idade.

As pessoas com esta condição precisam de tratamento com insulina diariamente para sobreviver, geralmente por meio de injeções ou insulina.

É importante ressaltar que, embora a diabetes do Tipo 1 seja considerada mais grave em termos de dependência crónica de insulina e necessidade de controlo rigoroso dos níveis de glicose no sangue, a diabetes do Tipo 2 ainda é a forma mais comum da doença e pode levar a complicações sérias se não for tratado e controlado atempadamente.

O que é a Diabetes Tipo 1?

A diabetes do tipo 1 é uma forma de diabetes mellitus crónica e autoimune, na qual o sistema imunitário do próprio organismo ataca e destrói as células beta do pâncreas.

Essas células são essenciais para regular os níveis de glicose (açúcar) no sangue.

Como resultado da destruição das células beta, o pâncreas é incapaz de produzir insulina suficiente ou, em alguns casos, nenhuma insulina.

Isso leva a uma deficiência absoluta de insulina, o que significa que as pessoas com diabetes Tipo 1 não têm a capacidade natural de controlar seus níveis de glicose no sangue.

O que é a Diabetes Tipo 2?

A diabetes do tipo 2 é uma forma crónica de diabetes caracterizada pela resistência à insulina.

A insulina é produzida pelo pâncreas e é essencial para permitir que as células do corpo absorvam e utilizem a glicose (açúcar) presente no sangue como fonte de energia.

Na diabetes do tipo 2 as células do corpo não respondem adequadamente à ação da insulina, o que é conhecido como resistência à insulina.

Como resultado, o pâncreas é forçado a produzir mais insulina para compensar essa resistência e manter os níveis de glicose no sangue dentro dos limites normais.

Com o tempo, a capacidade do pâncreas de produzir insulina pode diminuir, resultando numa deficiência relativa de insulina.

O que é a Diabetes Gestacional?

A diabetes gestacional, também conhecida como diabetes mellitus gestacional (GDM) é um dos tipos de diabetes que ocorre durante a gravidez.

Desenvolve-se quando os níveis de glicose (açúcar) no sangue da gestante estão acima dos valores considerados normais, mas ainda não alcançam os critérios para um diagnóstico de diabetes Tipo 2.

Geralmente, a diabetes gestacional manifesta-se no segundo ou terceiro trimestre da gestação e tende a desaparecer após o parto.

O que pode Provocar as Diabetes?

Os diabetes são provocados por diferentes fatores, dependendo do tipo específico da doença.

Se se pergunta “como é que uma pessoa fica com diabetes”, então tem de consultar as principais causas para cada tipos de diabetes:

O que pode Provocar a Diabetes Tipo 1?

Acredita-se que a diabetes tipo 1 seja uma doença autoimune. Isso significa que o sistema imunitário ataca e destrói erroneamente as células beta do pâncreas que produzem insulina. E as lesões são permanentes.

Acredita-se que fatores genéticos e ambientais desempenhem um papel na desencadeamento da diabetes tipo 1. No entanto, a causa exata ainda não é totalmente compreendida.

O que pode Provocar a Diabetes Tipo 2?

• Resistência à Insulina: O diabetes Tipo 2 é frequentemente associado ao excesso de peso corporal e ao estilo de vida sedentário. A obesidade pode levar à resistência à insulina, na qual as células do corpo têm dificuldade em responder à ação da insulina, resultando em níveis elevados de glicose no sangue.
• Fatores Genéticos: A predisposição genética também pode influenciar o desenvolvimento da diabetes Tipo 2. Ter histórico familiar de diabetes aumenta o risco de uma pessoa desenvolver a doença.
• Estilo de Vida: Dieta pouco saudável, falta de atividade física e hábitos como o tabagismo podem contribuir para o risco de desenvolver diabetes Tipo 2.

O que pode Provocar a Diabetes Gestacional?

Durante a gravidez, algumas mulheres podem desenvolver diabetes gestacional, que é temporário e geralmente se desenvolve no segundo ou terceiro trimestre.

Quais são os Sintomas da Diabetes?

Os sintomas da diabetes podem variar dependendo dos tipos de diabetes e da gravidade da doença.

Abaixo estão os sintomas mais comuns associados ao diabetes Tipo 1, diabetes Tipo 2 e diabetes gestacional.

Quais os Sintomas da Diabetes Tipo 1?

Os principais sintomas da diabetes tipo 1 são:

• Aumento da sede e ter a sensação de boca seca;
• Urinar com mais frequência do que o normal, especialmente durante a noite;
• Sentir fome excessiva e intensa mesmo após as refeições;
• Perder peso de forma inexplicável, apesar do aumento do apetite;
• Sentir cansaço, mesmo sem ter feito esforço físico;
• Ter a visão turva ou dificuldade em focar;
• Cicatrização lenta de feridas e cortes que demoram mais do que o normal a cicatrizar;
• Ter infeções frequentes, especialmente na pele, gengivas ou trato urinário.

Quais os Sintomas da Diabetes Tipo 2?

Os principais sintomas da diabetes tipo 2 podem ser semelhantes aos da diabetes tipo 1, incluindo:

• Sede excessiva;
• Micção frequente;
• Fome intensa;
• Fadiga;
• Cicatrização lenta de feridas.

No entanto, a diabetes Tipo 2 pode ser assintomáticA em estágios iniciais e muitas vezes é diagnosticado durante exames médicos de rotina.

Quais os Sintomas da Diabetes Gestacional?

Os sintomas da diabetes gestacional podem ser semelhantes aos da diabetes Tipo 2, mas muitas mulheres podem não apresentar sintomas óbvios.

É por isso que o diagnóstico é essencial para identificar a condição.

Quais são os Sintomas de Diabetes Altos?

Os sintomas de níveis elevados de açúcar no sangue (hiperglicemia) podem ser comuns tanto na diabetes Tipo 1, como na diabetes Tipo 2 e incluem:

• Aumento da sede e ter a sensação de boca seca;
• Urinar com mais frequência do que o normal, especialmente durante a noite;
• Sentir fome excessiva e intensa mesmo após as refeições;
• Perder peso de forma inexplicável, apesar do aumento do apetite;
• Sentir cansaço, mesmo sem ter feito esforço físico;
• Ter a visão turva ou dificuldade em focar;
• Cicatrização lenta de feridas e cortes que demoram mais do que o normal a cicatrizar.

É importante ter atenção que, em algumas pessoas, especialmente aquelas com diabetes Tipo 2, os sintomas podem ser leves ou até mesmo ausentes nos estágios iniciais da hiperglicemia.

Portanto, a diabetes pode ser assintomática e, muitas vezes, é diagnosticada durante exames médicos de rotina ou após complicações mais graves surgirem.

O que Fazer para Baixar a Diabetes Rapidamente?

É importante esclarecer que, para a diabetes Tipo 1, não existe uma maneira rápida de baixar a doença, pois é uma condição crónica e autoimune que requer tratamento contínuo com insulina.

Para a diabetes Tipo 2 e para casos de hiperglicemia (níveis elevados de açúcar no sangue) relacionados a esse tipos de diabetes, algumas medidas podem ajudar a melhorar os níveis de glicose rapidamente, tais como:

• Consultar um médico para um diagnóstico correto e tratamento adequado;
• Seguir um plano de tratamentos prescrito pelo médico;
• Praticar atividade física;
• Adotar uma dieta saudável;
• Evitar carboidratos simples;
• Controlar o stress e praticar técnicas de relaxamento, como meditação ou yoga;
• Medir os níveis de glicose no sangue para garantir que estejam dentro dos valores estabelecidos.

Agora já sabe como baixar o nível de glicose no sangue rápido.

Qual é o Valor Máximo de Diabetes?

O valor máximo é o limite máximo considerado seguro para evitar complicações relacionadas à hiperglicemia (níveis elevados de açúcar no sangue).

O que se Deve Comer para Baixar os Diabetes?

Para controlar e baixar os níveis de glicose no sangue, uma pessoa com diabetes deve adotar uma dieta equilibrada e saudável. A escolha dos alimentos certos é fundamental para manter a glicemia sob controlo. Aqui estão algumas diretrizes gerais para a alimentação de pessoas com diabetes:

• Opte por carboidratos complexos, que são absorvidos mais lentamente pelo organismo e não causam picos rápidos nos níveis de glicose. Alimentos como grãos integrais (pão integral, arroz integral, quinoa), legumes, vegetais e algumas frutas são boas opções;
• Opte por alimentos ricos em fibras ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue. Inclua na dieta alimentos como a aveia, feijões, lentilhas, brócolos, cenouras e frutas com casca;
• Inclua fontes de proteínas magras nas suas refeições, como frango, peixe, carne magra, ovos, tofu e leguminosas (feijões, grão-de-bico, lentilhas);
• Opte por gorduras insaturadas, como as encontradas no azeite, abacate, nozes e sementes. Essas gorduras podem ajudar a melhorar a sensibilidade à insulina;
• Controle o tamanho das porções e evite excessos, especialmente de alimentos ricos em carboidratos;
• As frutas são ricas em vitaminas e fibras, mas algumas podem ser bastante doces e elevar os níveis de glicose. Consuma frutas com moderação e escolha opções com menor teor de açúcar, como maçãs, peras e frutas cítricas;
• Evite ou limite o consumo de açúcar refinado e alimentos açucarados. Opte por adoçantes não calóricos, como stevia, se necessário, mas em moderação;
• Mantenha-se hidratado bebendo água regularmente e evite bebidas açucaradas e refrigerantes.

Um diabético deve ter cuidado com o que come para manter os níveis de glicose no sangue controlados. A dieta de um diabético deve ser equilibrada, variada e adequada às necessidades individuais, incluindo fatores como a idade, o peso, a atividade física e os medicamentos utilizados.

O que é que um Diabético não Pode Comer?

Embora não existam alimentos totalmente proibidos para diabéticos, é importante evitar ou limitar o consumo de certos alimentos que podem elevar rapidamente os níveis de glicose no sangue. Alguns exemplos de alimentos que devem ser consumidos com moderação incluem:

• Açúcar e alimentos açucarados: Refrigerantes, doces, bolos, biscoitos, gelados e outros alimentos com alto teor de açúcar;
• Carboidratos refinados: Pães brancos, massas refinadas e arroz branco podem elevar rapidamente os níveis de glicose. Prefira versões integrais desses alimentos, que são ricos em fibras e são absorvidos mais lentamente pelo organismo;
• Bebidas alcoólicas: O álcool pode interferir no controlo da glicemia e pode causar hipoglicemia se consumido em excesso ou sem acompanhamento adequado;
• Alimentos ricos em gorduras saturadas e trans: Carnes gordurosas, fritos, fast food e alimentos industrializados com alto teor de gordura saturada ou trans podem prejudicar a saúde cardiovascular, que já é afetada pelo diabetes;
• Frutas muito doces: Frutas como uvas, bananas, mangas e melancias têm alto teor de açúcar natural e podem elevar os níveis de glicose.

O que um Diabético pode Comer à Noite Antes de Dormir?

Eis algumas opções saudáveis de alimentos para um diabético comer à noite antes de dormir:

• Laticínios com baixo teor de gordura, como Iogurte natural ou leite desnatado, pois contêm proteínas e podem ajudar a manter a glicose estável durante a noite;
• Proteínas magras, como frango, peixe, ovos, tofu ou queijo cottage, podem ser consumidos em porções moderadas antes de dormir;
• Pequenas porções de nozes, amêndoas, castanhas e sementes, como chia ou linhaça, podem ser boas opções para fornecer nutrientes e proteínas;
• Consumir vegetais, como pepino, cenoura, tomate ou aipo pode ser uma escolha leve e saudável antes de dormir;
• Pipoca feita com milho integral, sem adição de açúcar ou gordura, pode ser uma opção de lanche leve e com baixo índice glicémico;
• Caso deseje consumir frutas antes de dormir, opte por frutas com menor teor de açúcar e coma em porções controladas, como a maçã.

É importante ressaltar que a quantidade e a escolha dos alimentos podem variar de acordo com as necessidades e os objetivos individuais de cada pessoa com diabetes. Além disso, o acompanhamento médico e nutricional é fundamental para ajustar a dieta de acordo com o quadro clínico e garantir que o controle da glicemia esteja adequado.

Que tipo de Adoçante o Diabético pode Usar?

Existem diferentes tipos de adoçantes disponíveis no mercado e a escolha do mais adequado pode variar de acordo com as preferências pessoais e as necessidades individuais. Aqui estão alguns tipos de adoçantes que podem ser usados em qualquer tipos de diabetes:

• Stevia;
• Eritritol:
• Xilitol.

Quais os Valores de Referência da Diabetes?

A glicemia mede-se em miligramas por decilitro (mg/dL), sendo os valores normais entre 70 e 100 mg/dL em jejum e inferiores a 140 mg/dL duas horas após a refeição.

Qual o Valor Ideal da Diabetes?

O valor ideal da glicose no sangue é aquele que mantém os níveis de açúcar dentro de uma faixa saudável, evitando tanto hiperglicemia (níveis muito altos) quanto hipoglicemia (níveis muito baixos).

Aqui estão os valores recomendados para a glicose no sangue em diferentes situações:

• Glicemia em jejum:

Normal: Menor do que 100 mg/dL (ou 5.6 mmol/L);

• Glicemia após as refeições (2 horas após a ingestão de carboidratos):

Normal: Menor do que 140 mg/dL (ou 7.8 mmol/L);

• Hemoglobina glicada (HbA1c):

Normal: Menor que 5.7%.

A prevenção da diabetes é possível em grande parte dos casos e envolve a adoção de um estilo de vida saudável. Aqui estão algumas medidas que podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver diabetes Tipo 2, que é o tipo mais comum da doença:

• Ter uma alimentação saudável e uma dieta equilibrada rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Evite alimentos processados ricos em açúcar e carboidratos refinados;
• Controlar o peso é fundamental para reduzir o risco de diabetes Tipo 2;
• Praticar atividade física, como caminhar, correr, nadar, dançar ou qualquer outra atividade que goste. A atividade física ajuda a melhorar a sensibilidade à insulina e a controlar os níveis de glicose no sangue;
• Evitar o sedentarismo: Procure não passar longos períodos sentado ou inativo;
• Não fumar: O tabagismo aumenta o risco de diabetes Tipo 2, além de ser prejudicial para a saúde em geral;
• Controlar o stress, dado que pode afetar os níveis de glicose no sangue. Pratique técnicas de relaxamento, como meditação e yoga;
• Fazer exames de rotina para medir os níveis de glicose no sangue, especialmente se tiver fatores de risco da diabetes.
• Conhecer o seu histórico familiar com diabetes;
• Moderar o consumo de álcool.

Qual o Tratamento da Diabetes?

Não importa os tipos de diabetes que tem. Todos têm de receber tratamento.

O principal objetivo é manter os níveis de glicose no sangue dentro dos níveis ideias. O seu médico vai saber informá-lo sobre qual devem ser os seu valores de referência. Estes valores variam consoante os tipos de diabetes, idade e presença de complicações.

Se tem diabetes gestacional, as suas metas de açúcar no sangue serão mais baixas do que as metas de pessoas com outros tipos de diabetes.

A atividade física é uma parte importante no controlo da diabetes. Pergunte ao seu médico quantos minutos por semana deve dedicar ao exercício cardiovascular.

A dieta também é crucial para um bom controlo da doença. Também vai necessitar de monitorizar a sua pressão arterial e colesterol (“bom” e “mau”).

Saiba como são tratados os diferentes tipos de diabetes.

Qual o Tratamento da Diabetes tipo 1?

O tratamento da Diabetes tipo 1 é focado em controlar os níveis de glicose no sangue, uma vez que este tipo de diabetes resulta na destruição das células produtoras de insulina no pâncreas.

A insulina é essencial para regular o açúcar no sangue e converter a glicose em energia para o corpo. O tratamento da diabetes tipo 1 inclui:

• Injeções de insulina: Pessoas com diabetes tipo 1 precisam de administrar insulina diariamente;
• Medir regularmente os níveis de glicose no sangue: para ajustar a dose de insulina conforme necessário;
• Contagem de carboidratos: ajuda a ajustar a dose de insulina em relação à quantidade de carboidratos consumidos em cada refeição;
• Atividade física: O exercício regular pode ajudar a melhorar o controlo da glicose no sangue, mas é importante ajustar a ingestão de carboidratos e a dose de insulina de acordo com a atividade física praticada.

Qual o Tratamento da Diabetes Tipo 2?

As principais estratégias de tratamento da diabetes tipo 2 incluem:

• Mudanças no estilo de vida: Estabelecer uma dieta saudável e equilibrada, rica em vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis, pode ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue. Reduzir o consumo de açúcar, carboidratos refinados e alimentos processados também é essencial. Além disso, o aumento da atividade física pode ajudar a melhorar a sensibilidade à insulina e reduzir a glicemia;
• Medicamentos orais: Existem diversos remédio orais disponíveis para o tratamento da Diabetes tipo 2. Eles podem ajudar a diminuir os níveis de glicose no sangue, melhorando a ação da insulina ou reduzindo a produção de glicose pelo fígado. A escolha do medicamento depende das necessidades individuais e da gravidade da diabetes tipo2;
• Injeções de insulina: Em alguns casos, especialmente em estágios avançados da Diabetes tipo 2, o corpo pode não produzir insulina suficiente e a injeção de insulina pode ser necessária para controlar os níveis de glicose no sangue;
• Medir regularmente os níveis de glicose no sangue: para ajustar a dieta, o exercício e a medicação conforme necessário.

Qual o Tratamento da Diabetes Gestacional?

As principais estratégias de tratamento da diabetes gestacional incluem:

• Controlo da glicose: A mulher com diabetes gestacional precisa de controlar regularmente os níveis de glicose no sangue;
• Alimentação saudável: Uma dieta equilibrada é fundamental no tratamento da diabetes gestacional. É essencial evitar alimentos ricos em açúcar e carboidratos refinados, além de optar por alimentos nutritivos, como vegetais, frutas, grãos integrais e proteínas magras. A alimentação deve ser dividida em pequenas refeições ao longo do dia para evitar grandes picos de glicose no sangue;
• Controlar o peso: Manter um peso adequado durante a gravidez pode ser importante para o controlo da diabetes gestacional;
• Atividade física: A prática regular de atividade física adequada para gestantes pode ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue. No entanto, é importante que a mulher converse com o médico antes de iniciar qualquer programa de exercícios;
• Acompanhamento médico: A mulher com diabetes gestacional deve fazer um acompanhamento regular com uma equipa de profissionais de saúde, que acompanhará de perto o desenvolvimento da gestação e fará os ajustes necessários no tratamento conforme a evolução do quadro.

Considerações Finais

Agora já sabe como tratar qualquer um dos tipos de diabetes.

Mas, com monitorização consistente e adesão ao tratamento, pode evitar complicações mais sérias.

Se trabalhar com o seu médico e nutricionista e fizer boas escolhas de estilo de vida, a diabetes tipo 2 pode ser controlada com sucesso.

Se tem diabetes gestacional, é provável que desapareça após o nascimento do bebé (embora tenha um risco maior de desenvolver diabetes tipo 2 mais tarde na vida).

Agora já sabe quais as causas de diabetes, como pode prevenir a diabetes e quais os tratamentos para cada tipo de diabetes.

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