Ainda que não haja uma determinação exacta da susceptibilidade do olho à radiação solar, doses elevadas produzem fotoconjuntivite (inflamação da conjuntiva) e fotoqueratite (inflamação da córnea). As exposições prolongadas, mesmo a baixas intensidades estão relacionadas com patologias mais graves como cataratas, pterígio, carcinomas e/ou degenerescência macular da retina.
«O principal perigo é a radiação ultravioleta (UV), raios invisíveis da energia solar que também são produzidos por fontes artificiais como a soldadura eléctrica, os solários e o laser. Mais de 99% da radiação UV direccionada para os nossos olhos é absorvida pelas estruturas anteriores do olho. No entanto, é sempre possível que alguma dessa radiação possa chegar à retina e originar lesão. Assim, a exposição prolongada aos raios UVA e UVB pode causar lesões nos olhos colocando em risco a visão», explica Vítor Leal, coordenador do grupo de Ergoftalmologia da SPO.
Para proteger a saúde ocular, Vítor Leal recomenda «evitar a exposição solar, principalmente quando o tamanho da nossa sombra é menor do que o nosso tamanho real (entre as 11h00 e as 16h00). É também aconselhável o uso de chapéu e óculos escuros de boa qualidade, que ofereçam protecção adequada aos seus olhos, não apenas durante o Verão, mas sim durante todo o ano».
As lentes adequadas deverão eliminar entre 99 e 100% da radiação UVA e UVB e entre 75 e 90% da radiação visível para evitar o desconforto ocular e as reflexões excessivas, estar livres de imperfeições, não distorcer imagens ou mudar as cores e serem de cor cinzenta, verde ou castanha.
Se as férias incluírem algumas horas ao volante, o cuidado com a visão deve ser reforçado.
Referência: Diário Digital
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