Uma refeição de sopa e prato principal num restaurante com comida portuguesa tem 75% da dose diária de sal recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), dá conta um estudo da Universidade do Porto.
O estudo apurou que uma pessoa ingeria, em média, 3,8 gramas de sal, ou seja, cerca de 75% dos cinco gramas que constituem a dose diária de sal recomendada pela OMS.
“Os valores são muito preocupantes. O consumo de sal excessivo é um problema em Portugal. As políticas de saúde, a legislação, ainda não são eficazes neste combate”, disse Conceição Calhau, investigadora e coordenadora do projeto científico da Universidade do Porto, considerando que a amostra tem “uma expressão muito significativa sobretudo, porque não houve grandes variações de resultados”.
A investigadora defende que se devia “repensar a política” do sal nos restaurantes e sugere que os estabelecimentos de comida confecionada deveriam ter o saleiro na mesa com frases de alerta, à semelhança dos maços de tabaco, a dizer que mata, com o objetivo de “responsabilizar as pessoas”.
“O ideal era que os restaurantes fossem mentalizados ou forçados a que a refeição tivesse o menos sal possível deixando a liberdade do consumidor à mesa colocar o sal”, disse Conceição Calhau.
Os investigadores da FEUP “recomendam aos restaurantes a acentuada redução do conteúdo de sal nas refeições confecionadas” e recordam que o consumo de sal acima de cinco gramas por dia é um dos fatores que mais contribui para a hipertensão arterial, a principal responsável pelas doenças cardiovasculares.
Referência: Alert
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