A Direção-Geral da Saúde (DGS) pretende que, já no próximo ano, pelo menos 10% do pessoal docente e não-docente das escolas tenha formação em suporte básico de vida ou primeiros socorros e que essa percentagem duplique até 2020.
No âmbito da apresentação do “Programa Nacional de Saúde Escolar 2015”, com horizonte até 2020, a DGS reforça a intenção de que os profissionais da educação tenham formação em suporte básico de vida (SBV).
“É importante que a escola, perante um acontecimento inesperado e/ou traumático que ameaça a vida e/ou a segurança, disponha de um local próprio para prestação de primeiros socorros e que a maioria dos profissionais de educação possua formação em SBV”, refere o Programa, de acordo com a notícia revelada pela agência Lusa.
Segundo a agência noticiosa, o documento define como meta para 2016 que 10% dos professores e auxiliares das escolas abrangidas pelo programa tenham formação em SBV, devendo este valor subir para 20% em 2020.
Além dos profissionais, a DGS pretende que também as crianças a partir dos 10 anos aprendam a aplicar estas técnicas, uma vez que a “formação precoce reduz a ansiedade sobre os possíveis erros e aumenta a disponibilidade para ajudar”.
Outro dos objetivos deste programa é reduzir os acidentes com alunos em ambiente escolar ou peri-escolar para 5%, embora em 2016 se admita um cenário de 10%.
Segundo dados citados no Programa da DGS, a escola é o local onde ocorrem 24% dos acidentes classificados como “domésticos e de lazer”, com o grupo etário mais atingido a ser o dos 10-14 anos e as quedas a serem o mecanismo de lesão mais frequente.
O documento propõe ainda que pelo menos 70% dos agrupamentos escolares sejam abrangidos pelo Programa Nacional de Saúde Escolar já em 2016, ao mesmo tempo que pretende aumentar o nível de literacia para a saúde na comunidade educativa.
Quanto à adoção de estilos de vida mais saudáveis por parte das crianças, a DGS propõe que, no próximo ano, metade dos alunos do pré-escolar e 40% dos do primeiro ciclo do ensino básico escovem os dentes na escola.
É ainda sugerido o aumento do número de estudantes que toma diariamente o pequeno-almoço e que consome, numa base diária, frutas e vegetais.
Fonte: Alert Life Sciences Computing
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