Durante uma grande parte da história da humanidade, o ganho ponderal foi visto como sinal de saúde e prosperidade. Hoje, no entanto, a obesidade é uma ameaça crescente à saúde das populações por todo o mundo, sendo atualmente considerada um dos mais graves problemas de saúde pública à escala mundial.
Depois do tabagismo, a obesidade é considerada, presentemente, a segunda causa de morte passível de prevenção.
Em Portugal, mais de metade da população adulta tem excesso de peso e mais de um quarto das crianças sofrem deste problema de saúde que se tem vindo a agravar.
Apesar das percentagens crescentes, existem muitas formas de prevenir e tratar a obesidade em crianças e adultos. Mas antes de saber como pode começar a resolver este problema, vamos mostrar-lhe o que é a obesidade, quais as suas causas e consequências.
O que é a obesidade?
A obesidade é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um acúmulo anormal ou excessivo de gordura corporal que pode atingir graus capazes de afetar a saúde.
A obesidade é uma doença crónica de etiologia multifatorial influenciada por fatores ambientais e genéticos, mas também por influência dos pares, de fatores culturais, psicológicos, emocionais e comportamentais. Apenas num reduzido número de casos se deve a outras causas, como doenças endócrinas ou síndromes genéticas.
Quais as causas da obesidade?
Apesar da sua complexidade, pode ser encarada de uma forma simplificada como uma consequência de um desequilíbrio energético: a energia ingerida é sustentadamente superior à quantidade de energia despendida. A ingestão de calorias é superior às necessidades de consumo energético.
Em bom português a matemática é simples: comemos mais do que aquilo que gastamos.
Com um historial de milhões de anos intercalando períodos de carência alimentar e abundância, o organismo humano ficou treinado para armazenar energia. Com o avanço dos anos, os alimentos passaram a estar cada vez mais acessíveis, porém o organismo e a sua capacidade de ser poupador de energia não se alterou.
A este fator somou-se, no último século, o aumento do sedentarismo e o elevado consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas e açúcares, energeticamente mais densos e nutricionalmente mais pobres. Podemos, desta forma, concluir que o estilo de vida atual predispõe o ser humano ao excesso de peso o que se apresenta como uma das principais causas deste flagelo.
Como classificar a obesidade?
Do ponto de vista prático classifica-se pelo Índice de Massa Corporal (IMC), que se determina dividindo o peso em quilogramas, pela altura em metros elevada ao quadrado (peso/altura2).
O IMC permite, de uma forma rápida e simples, dizer se um indivíduo adulto tem baixo peso, peso normal ou excesso de peso, pelo que foi adotado internacionalmente para classificar a obesidade.
Contudo, e embora exista uma boa correlação entre este índice e a massa gorda corporal, o IMC não considera a distribuição corporal da gordura (que se mostra mais preocupante quando acumulada visceralmente no abdómen) e pode não corresponder ao mesmo grau de obesidade ou riscos associados em diferentes indivíduos e populações.
Para além disso, em certos casos, nomeadamente nos atletas, nos indivíduos com edemas e com ascite, o Índice de Massa Corporal não é uma determinação fiável da obesidade pelo que deve ser usado com prudência.
Na tabela seguinte encontra-se a categorização do IMC (Índice de Massa Corporal) , segundo a OMS:
Classificação | IMC (kg/m2) |
Baixo peso | < 18,5 |
Peso normal | 18,5 – 24,9 |
Sobrepeso | 25,0 – 29,9 |
Obesidade grau I | 30,0 – 34,9 |
Obesidade grau II | 35 – 39,9 |
Obesidade grau III | ≥ 40 |
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Quais as consequências da obesidade para a saúde?
Mas porquê tanta preocupação com a obesidade? Será essa preocupação apenas uma questão estética?
A resposta é não. O que está em causa é muito mais do que um padrão de beleza imposto pela sociedade.
Sendo responsável por uma diminuição na esperança de vida dos indivíduos, a obesidade representa uma das maiores ameaças à longevidade humana. Uma pessoa obesa tem maior propensão a desenvolver problemas tais como:
- hipertensão arterial
- diabetes tipo 2
- doenças cardiovasculares
- litíase biliar
- apneia do sono
- refluxo esofágico
- infertilidade
- alguns tipos de cancro.
De uma forma geral, os benefícios conseguidos através da perda de peso intencional e mantida a longo-prazo podem manifestar-se na saúde em geral, na melhoria da qualidade de vida, na redução da mortalidade e na melhoria das doenças crónicas associadas. Deste modo, a prevenção e o combate à obesidade constituem armas poderosas também na prevenção de outras doenças e complicações que desta advêm.
É necessário arranjar soluções que permitam conciliar a correria atual com a qual a sociedade se debate, com hábitos de vida mais saudáveis, com o intuito de promover a saúde.
Obesidade: como prevenir
Muitas das dicas de prevenção da obesidade são as mesmas para perder o excesso de peso ou manter um peso saudável. Se tem tentado emagrecer mas não consegue e está a começar a ter medo de perder qualidade de vida, saiba que o primeiro passo a dar é adotar uma dieta saudável e praticar mais atividade física.
1. Consuma menos gordura “más” e mais gordura “boas”
As gorduras trans não só são altamente prejudiciais à sua saúde como são uns dos motivos para não estar a perder gordura localizada e peso corporal e a aumentar o risco de obesidade.
Privilegiar gorduras saudáveis como azeite, óleo de côco, abacate, frutos secos e sementes pode ajudar manter a sensação de saciedade e a reduzir o apetite, fazendo com que coma menos vezes e menos quantidade de comida.
Um estudo de 2017, publicado no Nutrition Journal nos EUA, mostrou que a ingestão de gorduras saudáveis, como as gorduras poliinsaturadas, pode melhorar os níveis de colesterol e reduzir o risco de obesidade.
2. Evite alimentos processados e açúcares refinados
De acordo com um estudo publicado no The American Journal of Clinical Nutrition, o consumo de alimentos processados e ultraprocessados está associado a um maior risco de obesidade. Muitos alimentos processados são ricos em gordura, sal e açúcar, o que estimula a ingestão excessiva. É, pois, fundamental adquirir bons hábitos alimentares para ajudar na prevenção da obesidade.
3. Coma alimentos de baixo índice glicémico
O índice glicêmico (IG) é uma escala usada para medir a rapidez com que um alimento aumenta o açúcar no sangue. Alimentos processados, fast food e açúcares refinados são alguns exemplos de alimentos com um IG elevado, que fazem com que haja subidas abruptas dos níveis de açúcar no sangue que lhe dão a sensação de fome com mais frequência.
Foque-se em alimentos com baixo IG que ajudam a manter os níveis de glicose no sangue mais estáveis e ajudam no controlo de peso assim como a prevenir e a combater a obesidade.
4. Não faça dietas radicais
Tentar perder peso rapidamente com dietas radicais acarreta muitos riscos para a sua saúde. Em alguns casos, um especialista pode sugerir uma dieta líquida baixa em calorias, porém, esta é e deve ser sempre acompanhada pelo profissional de saúde que monitoriza a estratégia de forma a garantir que a pessoa permaneça segura enquanto segue a dieta. Fazê-lo sozinho pode ser muito prejudicial à sua saúde e bem-estar.
5. Envolva a família no desafio
Quando nos sentimos apoiados pelas pessoas mais importantes da nossa vida, qualquer caminho se torna mais fácil de trilhar. Envolva a sua família e amigos mais próximos no seu combate à obesidade. Vai sentir mais motivação para continuar e os objetivos serão mais fáceis de alcançar.
6. Faça exercício físico
Com certeza que não é a primeira vez que ouve dizer que fazer exercício físico traz inúmeros benefícios à saúde. Incorporar a atividade física regular na sua programação é importante para manter ou perder peso e para prevenir e tratar a obesidade de grau 1, 2 e 3.
150 minutos de atividade aeróbica moderada ou 75 minutos de atividade aeróbica vigorosa por semana, pode ser verdadeiramente benéfico para si, já que vai ajudar a acelerar o seu metabolismo e a perder peso.
Além do treino cardiovascular, é importante que faça alguns exercícios de musculação duas a três vezes por semana.
E lembre-se: mais importante que intensidade é a consistência e a persistência. Não verá resultados imediatos, mas eles vão tornar-se mais óbvios com o tempo.
7. Reduza os níveis de stress
Como já mencionámos anteriormente em outros artigos, o stress tem um impacto negativo muito forte no corpo e na mente.
Um estudo recente sugere que o stress pode desencadear uma resposta no cérebro que muda os padrões de alimentação e leva ao desejo por alimentos de alto teor calórico – os chamados cravings, que nos fazem comer compulsivamente comida pouco saudável. Comer muitos alimentos com alto teor calórico pode contribuir para o desenvolvimento da obesidade.
Tratamentos da Obesidade
A obesidade pode ocorrer por um conjunto vasto de razões, incluindo dieta pobre em nutrientes e rica em gorduras saturadas, um estilo de vida sedentário, fatores genéticos ou mesmo por uma condição de saúde específica ou o uso de certos medicamentos.
Felizmente, existem alguns tratamentos que podem ajudar as pessoas a atingir e a manter um peso adequado e a melhorar a sua saúde.
Perder peso pode ser frustrante e difícil, mas perder apenas 5 a 10% do peso corporal já traz um leque vasto de benefícios ao seu bem-estar físico, mental e emocional.
Exercício físico e mudanças alimentares orientadas por profissionais são ferramentas extremamente úteis para perder peso e combater a obesidade. No entanto, para algumas pessoas pode não ser o suficiente. Para outras, um incentivo extra pode ajudar a ganhar motivação para continuar no processo de perda de peso. Nesse caso, medicamentos, tratamentos hormonais, cirurgias e tratamentos não invasivos podem ser uma opção.
Na BodyScience – clínica de estética com mais de 50.000 casos de sucesso – dispomos de tecnologias inovadoras na área da medicina estética que podem tornar-se numa ajuda preciosa no seu processo de prevenção e tratamento da obesidade.
Além de Consultas de Nutrição e Reeducação Alimentar e de Coaching Nutricional, dispomos de 7 tratamentos não invasivos inovadores com resultados comprovados:
- Endermologia LPG: uma drenagem linfática que ajuda a combater a retenção de líquidos e a perder gordura, ao mesmo tempo que melhora a circulação e reduz a “pele casca de laranja”.
- Lipoaspiração Não Invasiva Titan: uma alternativa à Lipoaspiração Cirúrgica que elimina gordura localizada de forma rápida, segura e sem dor.
- Radiofrequência Tripolar Cronus Corpo: um método inovador e eficaz que ajuda a combater a flacidez usual nos processos de perda de peso. Tonifica o corpo e ajuda a reduzir a celulite.
- BodyShape: uma tecnologia inovadora que ajuda a tonificar o corpo de forma muito rápida e sem esforço. 30 minutos deste tratamento equivalem a mais de 700 abdominais.
- Pressoterapia: um tratamento multifuncional que melhora o sistema circulatório e linfático e ajuda a tratar a obesidade, diminuindo a gordura localizada ao mesmo tempo que desintoxica o organismo.
- Powershape: um tratamento muito eficaz e completo que ajuda a eliminar gordura, celulite e flacidez, combinando três tecnologias diferentes.
- BodyWave: um método inovador que garante resultados imediatos e de longa duração. Combate a retenção de líquidos e a celulite e promove a circulação sanguínea.
A prevenção da obesidade desempenha um papel importante na saúde. Ao focar-se nas mudanças no seu estilo de vida, pode ser possível retardar ou prevenir o desenvolvimento da obesidade bem como das várias doenças associadas com: diabetes de tipo 2, tensão arterial elevada, triglicerídeos e colesterol alto, doenças cardiovasculares, apneia do sono, entre outras.
Até mesmo as pequenas mudanças, como comer mais vegetais e fazer algumas caminhadas por semana, podem ajudar a prevenir e tratar a obesidade.
Se já foi diagnosticado com obesidade, pedir ajuda é o primeiro passo para conquistar o seu objetivo de perda peso e melhoria da saúde.
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