Investigadores de várias universidades do país estão a colaborar num projeto que tem como objetivo avaliar os hábitos alimentares no potencial reprodutivo masculino e o papel desempenhado pelas hormonas gastrointestinais na produção de espermatozoides.
Um dos investigadores do Instituto e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S), Pedro Oliveira, referiu à agência Lusa que o que se tem verificado é que “as hormonas gastrointestinais funcionam como sensores energéticos no funcionamento das células que produzem espermatozoides”.
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“Havendo alteração nessas hormonas, facto que se constata nos indivíduos obesos, altera-se também a produção”, referiu o investigador, que também faz parte da Unidade Multidisciplinar de Investigação Biomédica (UMIB) e leciona no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS).
A obesidade é uma doença metabólica que promove “sérias disfunções hormonais”, disse Marco Alves, investigador do Centro de Investigação em Ciências da Saúde (CICS) da Universidade da Beira Interior, que colabora neste projeto.
“Muitas doenças acabam por se desenvolver como consequência do excesso de peso, algumas mais visíveis que outras”, disse o investigador, referindo que a infertilidade ou a baixa fertilidade são dois “potenciais” problemas de saúde que decorrem dessa patologia, com a “agravante de não serem detetados no imediato”.
Marco Alves refere que os resultados desta investigação podem ter “importantes implicações clínicas” e, em simultâneo, revelar “mecanismos e possíveis abordagens terapêuticas para o tratamento” desses problemas.
O projeto, intitulado “Obesitility”, surge no seguimento de um estudo desenvolvido pela equipa, no qual foram obtidos resultados com base em estudos realizados em animais.
Referência: Alert
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