Ouvir música clássica não só é tranquilizante como também melhora a aprendizagem e a memória. Mas o efeito não é para todos. É esta a conclusão de um estudo, feito pela Universidade de Helsínquia, na Finlândia
O estudo foi feito recorrendo a um grupo de 48 pessoas, que durante 20 minutos ouviram o Concerto para Violino nº 3, da autoria do compositor austríaco Mozart. Observou-se que, uma vez ouvida a peça musical, houve um aumento de atividade por parte das células que produzem dopamina.
Concluiu-se que o aumento da atividade destas células tem efeitos preventivos no que diz respeito a doenças neurodegenerativas, como Parkinson ou demência.
Irma Jarvela, uma das autoras do estudo, esclarece, no entanto, que os efeitos foram identificados apenas nos participantes “musicalmente experientes”, referindo ainda que os genes observados são os mesmos presentes nos pássaros e que lhes conferem a capacidade de aprenderem a cantar.
Além das conclusões acerca dos efeitos benéficos da música clássica no cérebro, este estudo permite ainda estabelecer “um cenário evolutivo comum na perceção dos sons entre os pássaros cantores e os humanos”.
Esta nova descoberta pode permitir novos avanços sobre o estudo dos mecanismos moleculares inerentes à musicoterapia.
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