Segundo uma equipa de investigadores da Universidade de Birminham, o rendimento de cada um pode variar até 26% ao longo do mesmo dia, graças ao ritmo circadiano
Um estudo, publicado na Current Biology, traz boas notícias para quem não gosta de acordar cedo, mas sempre ouviu dizer que a melhor hora para treinar era no início da manhã. De acordo com esta investigação, a melhor hora é, afinal, variável e depende do relógio biológico de cada um.
Jogadores de hóquei foram divididos em três grupos: os “madrugadores”, que correspondem, claro, aos que acordam cedo, os “corujas”, os que se deitam tarde, e um terceiro grupo, o dos que têm perfil de sono intermediário, com um despertar por volta das 9:30 e deitar cerca da meia-noite.
Os testes revelaram que tanto os “madrugadores” como os do perfil intermediário tinham curvas de desempenho semelhantes ao longo do dia, atingindo a performance máxima entre cinco a seis horas após o despertar. Já os “corujas” demoravam cerca de 11 horas a chegar a esse pico máximo de desempenho.
“A nossa investigação afasta-nos da ideia de que o que importa é a hora do dia [a que se treina] e direciona-nos mais para o horário biológico interno” explica Roland Brandstaetter, professor da Universidade de Birmingham, Reino Unido, e coautor de artigo.
Segundo os cientistas, a maioria dos atletas insere-se nos dois primeiros grupos.
E apesar de os investigores se terem debruçado sobre o desempenho de jogadores, os resultados podem ser extrapolados e aplicados a todos.
Referência: Visão
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