Meses de más escolhas alimentares e uma vida sedentária, sem qualquer atividade física, traduzem-se muitas vezes na gordura localizada na barriga.
Se já tem feito um esforço para perder peso, se o número na balança está a diminuir e se até já veste um tamanho abaixo do que vestia, mas a barriga não desaparece, é possível que existam outras variáveis a comprometer os seus objetivos.
A gordura localizada na barriga não só é incómoda como é extremamente prejudicial à saúde, aumentando o risco de doenças cardiovasculares – como a hipertensão, o enfarte do miocárdio ou o acidente vascular cerebral -, obesidade, diabetes tipo 2 e cancro.
Sabe o que lhe está a provocar essa indesejada gordura localizada na barriga? Podem ser 7 motivos diferentes e nós dizemos-lhe quais.
7 causas da gordura localizada na barriga
Mais de metade dos portugueses é obeso ou está em risco de o ser. Se faz parte destes números, está na hora de mudar a sua vida. Conhecer as causas da gordura localizada na barriga é o primeiro passo para alcançar uma vida com mais saúde e bem estar.
1. Alimentos e bebidas açucaradas
Muitas pessoas ingerem mais açúcar diariamente do que imaginam. Alimentos com alto teor de açúcar incluem bolos e doces, mas também estão presentes em muitos outros alimentos, como, o pão, as bolachas ou mesmo os iogurtes.
Hoje em dia, é sabido que existe uma forte ligação entre a ingestão elevada de açúcar e a acumulação em excesso de adiposidade na barriga. E isso pode dever-se em grande parte ao alto teor de frutose dos açúcares adicionados. Tanto o açúcar comum quanto o xarope de milho – utilizado pela indústria alimentar para nos manter viciados nos seus produtos – têm um alto teor de frutose.
O consumo de açúcar pode tornar-se viciante e por isso parece que ficamos enfiados numa espiral sem fim quando o ingerimos com frequência. Evite comer açúcar e vai ver que começa a perder a gordura abdominal gradualmente.
2. Gorduras Trans
As gorduras trans (nome dado à gordura vegetal que passa por um processo de hidrogenação), são usadas para prolongar a vida útil dos alimentos embalados e são as mais prejudiciais para a nossa saúde.
Existem também alguns estudos que referem que as dietas que contém gorduras trans provovam o excesso de gordura na barriga. Além disso, foi demonstrado que causam inflamações no organismo, o que pode levar à resistência à insulina, problemas cardiovasculares e várias outras doenças.
Um estudo longitudinal, mostrou que macacos alimentados com uma dieta de gordura trans ganharam peso e acumularam mais 33% de gordura abdominal do que macacos alimentados com uma dieta de gordura monoinsaturada, sujo aumento foi de apenas 8%. Ambos os grupos receberem apenas calorias suficientes para manterem o seu peso.
Adote o hábito de consultar os rótulos de todos os alimentos que compra no supermercado e certifique-se que a gordura trans não consta dos ingredientes.
3. Menopausa
Ganhar gordura abdominal durante a menopausa é extremamente comum.
Na puberdade, os estrogénios fazem com que o corpo comece a armazená-la nos quadris e nas coxas, preparando-o para uma possível gravidez. Essa gordura subcutânea não é prejudicial, embora possa ser extremamente difícil de perder em alguns casos.
Com a menopausa, que ocorre cerca de um ano após a mulher ter seu último período menstrual, os níveis de estrogénio caem drasticamente, fazendo com que a gordura seja armazenada na barriga.
A mulher têm uma maior tendência para a sua acumulação na zona abdominal, o que pode ser parcialmente devido à genética, bem como à idade em que a menopausa teve início. Um estudo descobriu que as mulheres que completam a menopausa numa idade mais jovem tendem a ganhar menos gordura abdominal.
Fale com a sua médica de família ou com a sua ginecologista e tente perceber se existe alguma forma de evitar essa acumulação na zona abdominal. No caso de já estar instalada poderá recorrer a tratamentos localizados que permitam a sua eliminação de uma forma natural e não invasiva.
4. Stress e Cortisol
O cortisol é uma hormona essencial para a nossa sobrevivência. É produzida pelas glândulas supra-renais e conhecida como a “hormona do stress”, visto que ajuda o corpo a responder ao mesmo.
No entanto, quando produzida em excesso, pode levar a um ganho significativo de peso, principalmente na região abdominal.
Em muitas pessoas, o stress faz aumentar o apetite e leva algumas vezes a compulsões alimentares. Mas em vez desse excesso de calorias ser armazenado como gordura por todo o corpo, o armazenamento da gordura é feito no abdómen, devido à produção excessiva de cortisol.
A redução de stress é também uma boa forma de eliminar a gordura localizada na barriga.
5. Privação de sono
Quem dorme pouco ou mal tende a consumir mais calorias e a armazenar gordura, uma consequência da diminuição da leptina e do aumento da grelina – as hormonas responsáveis pela regulação do peso.
Como referimos num dos nossos últimos artigos sobre as razões para não conseguir emagrecer, o sono inadequado dificulta a perda de peso e, segundo um estudo publicado pela National Institute of Health, nos EUA, tende também a aumentar a gordura geral e abdominal.
Dormir bem é crucial para a sua saúde e se o objetivo é perder peso e gordura localizada na barriga, procure melhorar os seus hábitos de sono.
6. Falta de exercício físico
Um estilo de vida sedentário é um dos maiores desencadeadores de problemas de saúde, incluindo a obesidade.
A matemática é simples: se as calorias que ingere são superiores às que gasta, ganha peso e a gordura abdominal acumula-se. Além disso, existem muitas ideias erradas quanto à eficácia de alguns exercícios. Quando se tem gordura localizada na barriga, é comum pensar nos abdominais como a grande e única solução. Porém, ainda que faça duas sessões diárias de 500 abdominais, não vai conseguir perder pneus e barriga.
Tanto para o homem como para a mulher, o segredo pode passar por criar uma rotina semanal de exercício físico desafiante que lhe permita entrar em défice calórico e assim queimar gordura e perder peso, acompanhado por um plano alimentar formulado por um nutricionista, que se ajuste a este tipo de atividade.
O sedentarismo agrava a situação e no homem existe também alta propensão para riscos cardiovasculares. Por tal razão, o exercício fisico é fundamental e pode ser complementado com tratamentos mais localizados que aceleram a eliminação de gordura em situações em que a mesma já se encontra fortemente instalada.
7. Predisposição genética
Quer queiramos, quer não, é verdade, os genes desempenham um papel importante no risco de obesidade. Da mesma forma, parece que a tendência para armazenar adiposidade no abdómen é também parcialmente influenciada pela genética. Isso inclui o gene do receptor que regula o cortisol e o gene que codifica o receptor de leptina, que regulam a ingestão de calorias e o peso.
Em 2014, os pesquisadores identificaram três novos genes associados ao aumento da proporção cintura-quadril e obesidade abdominal, incluindo dois que foram encontrados apenas em mulheres. No entanto, precisam de ser conduzidas muito mais pesquisas nesta área para que a gordura localizada na barriga seja mais facilmente eliminada.
Como perder gordura localizada na barriga?
Não é demais repetir: a gordura localizada na barriga é a mais perigosa por se encontrar perto dos órgãos vitais.
Se a sua circunferência abdominal ultrapassa os valores desejáveis (inferior a 88 cm nas mulheres; e até 102 cm nos homens), é urgente tomar medidas para diminuir a gordura localizada na barriga e recuperar a sua saúde, ganhando assim anos de vida.
Sejam quais forem as causas, a fórmula para perder a gordura abdominal é apenas uma e contempla os seguintes pontos:
- Cumpra a roda dos alimentos
- Privilege o consumo de gorduras saudáveis (como o abacate, salmão, sardinha ou o ovo)
- Privilege o consumo de hidratos de carbono complexos (como leguminosas e cereais integrais)
- Privilege o consumo de fibras (como lentilhas, aveia, feijão preto, chia, linhaça e fruta)
- Privilege o consumo de termogénicos (como café, chá verde, canela e gengibre)
- Elimine a comida processada da sua alimentação
- Elimine os refrigerantes
- Elimine o açúcar refinado e evite todos os outros
- Reduza as bebidas alcoólicas
- Reduza as gorduras saturadas
- Reduza o sal
- Coma menos quantidade e mais vezes ao dia
- Beba água (mínimo 1,5L por dia)
- Pratique exercícios cardiovasculares regularmente (como corrida, spinning, body pump ou natação)
- Pratique exercícios localizados frequentemente (como abdominais, pranchas, flexões e agachamentos)
- Durma pelo menos 7 ou 8 horas diárias
- Mastigue bem os alimentos
Qual o tratamento para a gordura localizada?
Para efeitos mais imediatos, há tratamentos estéticos, não invasivos e cirúrgicos que ajudam a alcançar a forma física desejada, com menos esforço. Tome nota:
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Tratamentos estéticos
De forma isolada, os cremes, loções lipolíticas e as massagens não eliminam a gordura localizada na barriga mas são um bom complemento a uma alimentação saudável e à prática de exercício físico diário. Importa referir que, para obter os resultados desejados, é necessário disciplina e rigor. Se vai fazer os tratamentos em casa, a aplicação dos cremes requer duas massagens de, pelo menos, 5 minutos cada e devem ser feitas ao acordar e ao deitar.
Tratamentos não invasivos
As Clínicas BodyScience são especialistas no tratamento da gordura localizada na barriga, com mais de 10 mil casos de sucesso. Para conseguir eliminar a gordura abdominal indesejada, existem quatro tratamentos que asseguram excelentes resultados na eliminação da prega abdominal:
- Lipoaspiração não invasiva Titan: é uma alternativa à cirurgia, sem anestesia, sem cortes, sem dor, sem cicatrizes, sem internamento e sem o doloroso pós-operatório.
- Radiofrequência Tripolar Cronus: um procedimento que trabalha, ao mesmo tempo, nas diferentes camadas da pele, sendo, por isso, mais potente e eficaz.
- Bodyshape: uma tecnologia que queimar calorias sem dor e que, em 30 minutos de tratamento, permite o mesmo resultado de 750 abdominais.
- Powershape: um tratamento que combina Ultra Sons Convergente, a Radiofrequencia Tripolar e a estimulação mecânica e sucção
Tratamentos invasivos
Há procedimentos um pouco mais radicais que exigem recorrer à cirurgia. Apesar de ser certo que há riscos associados e que o pós-cirúrgico pode ser difícil, os resultados são imediatos. Nestes casos, a lipoaspiração (remoção de gordura de uma área específica) e a lipoescultura (modelação do corpo) são os tratamentos invasivos mais eficazes.
Existem inúmeros fatores diferentes que podem fazer com que ganhe excesso de gordura abdominal. Quanto a alguns deles, não pode fazer muito, como os seus genes ou as alterações hormonais na menopausa. Mas existem muitos outros que pode controlar, como uma alimentação equilibrada ou a atividade física diária.
Agora que conhece as causas, os melhores truques para evitar e os tratamentos para perder rapidamente, mude os seus hábitos e comece já a viver melhor.
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