Falar com a barriga durante a gravidez pode beneficiar o cérebro do bebé depois do nascimento, contribuindo para melhorar, a longo prazo, as suas competências ao nível da linguagem. A conclusão é de um novo estudo norte-americano, que destaca a importância da voz das mães desde o início do desenvolvimento.
Ouvir a voz da progenitora é uma das primeiras experiências sensoriais tidas pelos bebés quando estão a crescer dentro do útero e, embora os cientistas já soubessem que o feto é capaz de sentir o batimento cardíaco materno e de escutar as palavras da mãe, só agora o papel destas palavras no seu futuro desenvolvimento começou a ser desvendado.
Através de uma investigação realizada com bebés prematuros e publicada, este mês, na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), cientistas da Harvard Medical School, nos EUA, concluíram que o som da voz da mãe tem uma influência fundamental no desenvolvimento da linguagem e da audição dos bebés.
Segundo a equipa, coordenada pela investigadora Amir Lahav, a voz materna pode estar diretamente associada ao desenvolvimento do córtex auditivo, a parte do cérebro que processa a linguagem, o que pode explicar por que razão os bebés conseguem reconhecer certas palavras e sons logo desde que nascem.
A equipa acredita também que o recurso a gravações das vozes das mães poderá também ser uma ferramenta útil para ajudar ao desenvolvimento de bebés prematuros, em especial quando estes são obrigados a ficar internados em unidades de cuidados intensivos durante as primeiras semanas de vida e, consequentemente, privados do contacto maternal.
Referência: Boas Notícias
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