O óleo de palma é extraído do fruto de uma palmeira muito comum no território africano. É um óleo bastante barato e por esse motivo podemos encontra-lo em muitos produtos do dia-a-dia como alimentos, detergentes e em produtos de cosmética. Recentemente, muito se tem falado sobre os riscos do seu consumo para a saúde. Neste artigo explicamos-lhe porque é que deve eliminar esta gordura da sua alimentação e apresentamos-lhe alternativas saudáveis e amigas do ambiente!
A indústria alimentar utiliza o óleo de palma porque este apresenta uma textura agradável e um sabor neutro que muitos óleos não possuem. O óleo de palma favorece a conservação dos alimentos, o que constitui um ponto a seu favor. Este óleo é usado na confeção em substituição da manteiga, por ter um custo mais baixo. Contudo, os alimentos que contêm óleo de palma são pobres nutricionalmente e são ricos em gorduras saturadas (nomeadamente ácido palmítico). O óleo de palma que encontramos comummente nos alimentos é refinado, estando num estado oxidado. Este tipo de gordura, além de aumentar a probabilidade de contrair doenças como o mau colesterol, acidente vascular cerebral e problemas cardíacos, pode causar toxicidade nos órgãos, pois o seu consumo gera toxinas prejudiciais ao organismo. Alguns dos alimentos que contêm mais óleos de palma são produtos de pastelaria, chocolates e cremes para barrar, manteiga de amendoim, batatas fritas e refeições congeladas.
Eliminar ou pelo menos reduzir o óleo de palma na alimentação é fundamental para seguir uma dieta equilibrada. Deve privilegiar gorduras mais saudáveis como o azeite virgem extra, o azeite feito apenas do “sumo” da azeitona, e por isso o mais puro e saudável que existe. O consumo moderado de azeite ajuda a prevenir enfartes e problemas cardíacos e aumenta o fortalecimento dos ossos através da absorção do cálcio. A juntar a estes benefícios temos a sua capacidade de prevenir a diabetes e de aumentar as defesas do organismo.
O óleo de amendoim possui muitos ácidos gordos monoinsaturados e é rico em vitamina E. É o óleo mais resistente às altas temperaturas, devendo ser um dos eleitos para fritar alimentos. É um óleo de fácil digestão e é muito aconselhado para as pessoas que sofrem de problemas digestivos.
O óleo de girassol é também bastante aconselhado pelos nutricionistas pois é rico em ácido oleico. Este tipo de óleo resiste a temperaturas altas e depois do azeito e do óleo de amendoim é o mais recomendado para fritar. O óleo de girassol é benéfico para o sistema cardiovascular e ajuda a combater o colesterol.
O óleo de soja é outra gordura amiga da alimentação saudável. A soja é rica em proteínas de fácil absorção pelo organismo. O óleo de soja ajuda a prevenir a aterosclerose e reduz alguns tipos de cancro, como o cancro do cólon, da mama e da próstata.
Certamente que é impossível eliminar na totalidade o óleo de palma da alimentação mas é possível reduzir em grande escala o seu consumo. Prefira sempre alimentos frescos e diga não a refeições pré-cozinhadas. Leia os rótulos com cuidado e privilegie os alimentos que não têm óleo de palma na sua composição pois estará a dar um passo importante para a sua saúde!
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