Existem vários tipos de fome, entre as quais a fome emocional. Por isso, é importante aprender a diferenciá-las para evitar situações pouco saudáveis, comprometendo a sua saúde geral.
Apesar de a alimentação ter como objetivo nutrir e suprimir as necessidades fisiológicas, existem questões emocionais envolvidas, que incluem o prazer de saborear os alimentos e a socialização. Assim, é muito comum ver pessoas que utilizam os alimentos para lhes proporcionar sensações de bem-estar.
De modo a ter melhor qualidade de vida, neste artigo partilhamos consigo dicas de como acabar com a fome emocional. Quer saber mais? Continue a ler!
O que é a fome emocional?
Segundo um artigo publicado pelo Cambridge, a fome emocional tem sido tradicionalmente definida como o (excesso) em resposta a emoções negativas. Esses excessos podem afetar a saúde geral por causa do excesso de ingestão de energia. No entanto, ainda há controvérsia significativa sobre a validade do conceito da alimentação emocional e várias teorias competem para explicar os seus mecanismos.
De um modo geral, a fome emocional, tal como o nome indica, acontece a partir de emoções que podem ir desde a alegria à ansiedade, como se se tratasse de um alívio instantâneo às emoções negativas.
Quais são as causas para este tipo de fome?
Embora algumas pessoas comam menos diante de emoções fortes, outras agem de forma completamente contrária, isto é, sofrem compulsão alimentar. Assim, em situações de raiva ou ansiedade, acontece a ingestão de alimentos sem olhar às suas consequências.
De um modo geral, as causas para a fome emocional incluem:
- Conflitos nas relações;
- Problemas no trabalho;
- Cansaço;
- Problemas de saúde;
- Complicações financeiras.
Fome emocional e fome física: Quais as diferenças?
Ao contrário da fome emocional, que tem como base comer devido às emoções, a fome física, isto é, a fome fisiológica, é aquela que está ligada à necessidade de comer. Por outras palavras, surge ao fim de algum tempo sem ingerir alimentos capazes de fornecer as calorias e os nutrientes necessários para o correto funcionamento do organismo.
Na imagem abaixo pode consultar as principais diferenças entre fome emocional e fome física.
Quais são as consequências da fome emocional?
Além de ter como consequência o excesso de peso, a fome gerada pelas emoções leva ao surgimento de outras condições clínicas como:
- Hipertensão;
- Colesterol alto;
- Diabetes;
- Apneia do sono;
- Problemas cardiovasculares.
Como combater a fome emocional? 5 Técnicas infalíveis para aplicar já
Sabe como lidar com a fome emocional? Tal como acontece com a fome noturna, é possível arranjar formas para saber como controlar a fome emocional. Mas como?
1. Identifique a causa da fome emocional
Apesar de parecer difícil, é essencial que descubra qual é a origem do seu stress e o que influencia na sua fome emocional. Qual é o estímulo que faz com que use a alimentação como mecanismo de reconforto?
Assim que conseguir encontrar a causa, conseguirá, de forma mais eficaz, encontrar uma solução que permita saber como vencer a fome emocional.
2. Descubra o porquê de querer comer
A par dos estímulos que o levam a comer compulsivamente, podem existir outras causas, como por exemplo, não ter uma alimentação saudável e equilibrada. Como não consegue suprimir as suas necessidades nutricionais diárias, quando está perante uma situação de stress, acaba por se refugiar na comida, levando à obesidade.
3. Faça um diário alimentar
De modo a conseguir deixar de usar a comida como um refúgio, use a escrita a seu favor. Como? Anotando tudo o que come ao longo de um dia, incluindo os pequenos snacks.
Assim que ingerir um alimento ou fizer uma refeição, anote, indicando o seu horário. Além disso, registe também como se sentiu em cada uma das refeições. Assim, poderá mais tarde, identificar a origem da sua fome emocional e compreender a dimensão que estas emoções têm na sua alimentação.
4. Cuide da sua alimentação
Sabia que o cansaço e a irritabilidade podem ser causados por uma alimentação inadequada? Nesse sentido, prestar atenção ao que come é, mais do que nunca, essencial. Por exemplo, as dietas pobres em hidratos de carbono podem promover estados de hipoglicémia (baixos níveis de açúcar no sangue), desencadeando dificuldades na concentração, deficiência de vitaminas do grupo B e cálcio.
5. Exercite-se
Além de ser um bom aliado na perda de peso rápida e saudável, o exercício físico ajuda no combate à fome emocional.
De acordo com vários estudos, exercitar o corpo ajuda a aumentar os níveis sanguíneos de serotonina, um neurotransmissor que estimula uma sensação de felicidade e bem-estar. Por isso, escolha uma atividade que goste e esteja dentro das suas capacidades para combater o stress! Assim, terá a mesma sensação que a comida lhe proporciona, ou seja, uma sensação de bem-estar.
Precisa de ajuda para mudar o seu comportamento alimentar?
Se após a leitura do artigo percebeu que ingere grandes quantidades de comida com o intuito de neutralizar sentimentos negativos, certamente que tem consciência de que é necessário mudar alguns hábitos do seu dia-a-dia, pois só assim conseguirá ter melhor qualidade de vida.
Além de seguir as nossas dicas, é essencial que procure ajuda especializada, nomeadamente através do coaching nutricional. Porquê? Porque as dietas para perda de peso são uma solução para o agora, mas a mudança de hábitos e comportamentos são uma solução para sempre.
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