Investigadores americanos estão mais perto de perceber por que motivo o ato de coçar evoca sensações de recompensa e prazer em pacientes com prurido crónico, dá conta um estudo publicado no “Journal of Investigative Dermatology”.
Através da realização de ressonâncias magnéticas funcionais, verificou-se que áreas envolvidas no controlo motor e processamento da recompensa estavam mais ativadas nos pacientes com prurido crónico enquanto se coçavam. Esta atividade excessiva pode ajudar a explicar a sensação viciante do coçar para estes pacientes.
“O prurido crónico é um sintoma importante de doenças dermatológicas tais como eczema atópico e psoríase e um sintoma incómodo de outras doenças como a doença renal em estadio terminal”, referiu, em comunicado de imprensa, um dos autores do estudo, Hideki Mochizuki.
“Apesar de ser, à primeira vista, agradável, o coçar contínuo pode conduzir a um aumento da intensidade do prurido bem como dor e danos permanente da pele. Desta forma é importante compreender a atividade cerebral que pode induzir este comportamento patológico”, acrescentou o investigador.
Os investigadores já tinham previamente analisado os mecanismos cerebrais envolvidos no ato de coçar e na sua associação com o prazer, mas apenas em indivíduos saudáveis. Agora neste estudo os investigadores resolveram analisar a atividade cerebral enquanto os pacientes com prurido crónico se coçavam.
Referência: Alert
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