Investigadores americanos constataram que a ingestão de quatro a cinco chávenas de café por dia pode reduzir o risco de morte precoce, mesmo para aqueles que bebem descafeinado, sugere um estudo publicado no “American Journal of Epidemiology”.
Estudos anteriores realizados pelos investigadores do Instituto de Cancro Nacional, nos EUA, já tinham constatado que o consumo diário de quatro chávenas de café poderia diminuir o risco de melanoma em 20%.
Apesar de neste estudo, a mesma equipa de investigadores não ter encontrado uma associação entre o consumo de café e a mortalidade por cancro, este sugere que a ingestão regular de café pode diminuir o risco de morte por várias causas, incluindo, doença cardíaca e diabetes.
De forma a chegar a estas conclusões, os investigadores, liderados por Erikka Loftfield, analisaram os hábitos de consumo de café e a saúde de 90.317 adultos que não tinham cancro ou antecedentes de doença cardiovascular. Ao longo dos 10 anos do período de acompanhamento verificou-se que ocorreram 8.718 mortes.
O estudo apurou que, comparativamente com os indivíduos que não consumiam café, os que bebiam quatro a cinco chávenas por dia apresentavam um risco mais baixo de morte por várias causas, incluindo diabetes, doença cardíaca, doenças respiratórias, gripe e suicídio.
Os indivíduos que bebiam diariamente duas a três chávenas de café também tinham um menor risco de morte, tal como os que bebiam descafeinado ou consumiam aditivos de café. Verificou-se ainda que o consumo de cinco chávenas de café por dia, o equivalente a 400 mg de cafeína, não estava associado a quaisquer riscos para a saúde, a longo prazo.
Estes achados mantiveram-se inalteradas mesmo após os investigadores terem tido em conta fatores que poderiam influenciar os resultados incluindo hábito tabágico, consumo de álcool e dieta adotada.
Apesar de ainda não se saber ao certo de que forma o café diminui o risco de morte, os investigadores sugerem que o café pode reduzir a mortalidade ao influenciar favoravelmente a inflamação, função pulmonar sensibilidade à insulina e depressão.
Referência: Banco da Saúde
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