Açúcar ou adoçante: o que é melhor?

A dúvida entre escolher açúcar ou adoçante tem vindo a ganhar maior peso conforme vêm sendo revelados estudos científicos que apresentam, de forma inquestionável, os efeitos nefastos do açúcar no organismo humano. Aliás, o açúcar está presente em tantos alimentos por nós consumidos sem que percebamos.

Problemas de saúde como a diabetes, a obesidade e as cáries estão diretamente ligadas à quantidade de açúcar ingerido. A ligação entre o consumo excessivo de açúcar e doenças coronárias e renais também está provada.

Mas também aos adoçantes são atribuídas culpas. Apesar de serem um bom substituto para quem quer perder peso ou precisa controlar os níveis de açúcar no sangue, como os diabéticos, e de serem menos nocivos ao nível da dentição, apresentam também riscos conhecidos para a saúde. Estando presentes de forma quase impercetível em muitos alimentos, como refrigerantes, pizzas, hambúrgueres e outros produtos de consumo massivo, é-lhes também atribuído um efeito viciante.

Diferentes tipos de açúcares e adoçantes

É importante compreendermos do que falamos quando nos referimos a açúcar ou adoçante. Nem todos os açúcares e adoçantes são fortemente prejudiciais. O açúcar refinado, aquele que normalmente usamos para cozinhar, feito a partir do açúcar de cana, mas altamente processado e quimicamente alterado, é sem dúvida o que mais está associado a problemas de saúde. E está também cientificamente comprovado o seu efeito aditivo: quanto mais consumimos, mais queremos consumir.

Os açúcares, apresentados normalmente na forma de cristais, são hidratos de carbono facilmente metabolizáveis, ou seja, de rápida absorção pelo organismo e calóricos. Os diferentes açúcares são: a sacarose, o açúcar branco comum, a lactose, aquele presente no leite, a frutose, com origem na fruta, a maltose, o açúcar do malte e a glicose, produzida por algumas plantas e algas. O açúcar branco refinado é o mais consumido mas existem também outros açúcares, como o açúcar mascavado ou o açúcar de coco.

Já o termo “adoçante” é muitas vezes utilizado para designar os substitutos naturais do açúcar, como a stevia, o mel ou o agave, mas, também, os adoçantes de origem artificial, como o aspartame, a sacarina e o ciclamato de sódio. Os adoçantes artificiais são substâncias doces, de origem química, com valor nutricional baixo ou até inexistente. São publicitados como menos nocivos e utilizados em produtos classificados como light. Na sua maioria, se não olhar para a lista de ingredientes de um produto, não vai saber que eles estão lá.

Mas, tanto no grupo dos açúcares como no dos adoçantes, há alternativas menos nocivas para a saúde do que o açúcar refinado ou os adoçantes químicos. Sendo que a stevia é aquele que vem sendo identificado de forma mais consensual, por nutricionistas e comunidade científica, como a opção menos prejudicial para a saúde. Contudo, só o consumo moderado de açúcar ou adoçante, ainda que de origem natural poderá de facto trazer benefícios para o organismo.

Açúcar ou adoçante: qual é afinal a opção mais saudável?

A verdade é que tudo depende das quantidades consumidas. Seja qual for o açúcar ou o adoçante que escolha consumir, se não o fizer com moderação nem tiver cuidados básicos ao nível do resto da alimentação e dos cuidados com o corpo, mais cedo ou mais tarde, poderá ter problemas de saúde.

Por isso, siga uma dieta saudável e variada, beba água, pratique exercício físico regular e tente reduzir os açúcares, sabendo que, de acordo com a American Heart Association, as doses diárias de ingestão de açúcar não devem exceder:

    • Homens: 150 calorias diárias – equivalente a 37,5 g ou 9 colheres de chá
    • Mulheres: 100 calorias diárias – equivalente a 25 g ou 6 colheres de chá

Cuidados no consumo de açúcar ou adoçante

Parecem valores razoáveis e fáceis de respeitar. A questão é que não falamos de colheres de açúcar ou adoçante consumidas diretamente do pacote. Lembre-se que o açúcar consumido não é só aquele que escolhemos adicionar no café ou no chá. O açúcar e os adoçantes estão presentes nos bolos e no chocolate de forma óbvia mas, também ,na fruta, no leite, no ketchup e até no pão. Para controlar a sua dose diária de ingestão de açúcar deve ter esta informação presente.

Verifique os rótulos das embalagens, consulte os ingredientes e perceba onde estão os açúcares escondidos. Não confie cegamente nas designações light, zero ou sem açúcar. Alimentos como o pão de forma, o iogurte natural ou as papas para bebés, que à partida consideramos como não doces e até saudáveis, podem conter quantidades de açúcar ou adoçante surpreendentes.

Esteja atento e adapte as suas escolhas alimentares de forma consciente e informada. Ao reduzir o consumo de substâncias doces estará a reeducar o seu organismo. Se precisar de ajuda para interpretar rótulos ou para definir um plano alimentar adequado, nas Clínicas BodyScience encontra profissionais especializados em nutrição que podem aconselhá-lo quanto às suas escolhas alimentares. Marque já uma consulta de avaliação gratuita e sem qualquer compromisso nas Clínicas bodyScience.

 

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